O Pilar 2 da tese de Daniel Goleman, é “Saber lidar com as emoções”, como dissemos no texto anterior, de nada adianta identificar o que está sentindo, é preciso ter gestão do próprio sentimento.

Ter a capacidade de manter o autocontrole, de suportar o turbilhão emocional que o acaso nos impõe, é considerado desde Platão, como uma virtude.
Na Grécia clássica, esse atributo era denominado de sophrosyne, “precaução e inteligência na condução da própria vida; equilíbrio e sabedoria” (do livro Inteligência Emocional – Daniel Goleman).

Isso não significa que devemos sufocar nossos sentimentos, a grande sabedoria está no equilíbrio: sentir, identificar e canalizar esse sentimento para o lado positivo.
O que seria de nós se não tivéssemos alguns sentimentos em excesso como por exemplo, a paixão.
Mas e quando esse sentimento não é positivo como, a raiva, que é o nosso sentimento que tem uma superpotência?
Não significa deixar de sentir, mas canalizar essa energia da raiva, ou seja, ao invés de levar para a boca ou para a agressão física, levar para o cérebro.
As pessoas que possuem Inteligência Emocional conseguem perceber quais são os gatilhos que provocam esse sentimento tão difícil de controlar, sentimos raiva e estragamos nosso dia com pequenas coisas, como por exemplo o Uber que após um tempo cancela a sua viagem, justo naquele dia em que você está atrasado para um compromisso importante, alguém que nos fecha no trânsito quase provocando uma colisão do seu veículo, enfim, são inúmeras as situações corriqueiras que podem provocar essa emoção negativa.
As emoções ocorrem no nosso cérebro numa área chamada amídala, e acontecem em frações de segundos, a comunicação da amídala com o córtex pré-frontal é que deve funcionar bem, para que se possa agir com racionalidade.
Após falarmos sobre os 5 Pilares, no texto final vamos explorar mais essa questão cerebral, inclusive com sugestões de ações práticas para desenvolver a nossa Inteligência Emocional.

Maristela Low
Master Coach e Palestrante

Maristela Low – Coach